A operação Rejeito, deflagrada pela Polícia Federal em setembro de 2025, revelou um esquema bilionário de corrupção envolvendo servidores públicos, empresários e políticos ligados ao setor de mineração em Minas Gerais. A Justiça Federal ordenou o bloqueio de bens de 61 investigados, com o objetivo de recuperar recursos desviados por meio de fraudes em licenciamento ambiental e lavagem de dinheiro.
🧾 O que foi descoberto
- Valor total bloqueado: R$ 1,5 bilhão, somando todas as decisões judiciais.
- Valor efetivamente encontrado: Apenas R$ 27 milhões foram localizados em contas bancárias.
- Órgãos envolvidos: Polícia Federal, Ministério Público Federal, Receita Federal e Justiça Federal.
- Local de atuação: Belo Horizonte, Nova Lima e outras cidades de Minas Gerais.
🕵️ Principais suspeitos
Entre os investigados estão:
- Caio Mario Seabra, diretor da ANM, preso por envolvimento direto no esquema.
- Empresários do setor mineral que usavam empresas de fachada para lavar dinheiro.
- Servidores públicos que facilitavam a liberação de licenças ambientais fraudulentas.
- Políticos citados em documentos e depoimentos, com suspeitas de favorecimento a mineradoras.
🌍 Áreas afetadas
O esquema operava principalmente em regiões de preservação ambiental:
- Serra do Curral, em Belo Horizonte, alvo de exploração ilegal.
- Serra da Piedade, na Grande BH, onde houve tentativa de “destombamento” para permitir mineração.
🔎 Estratégias de ocultação
A dificuldade em localizar os valores bloqueados indica uso de:
- Contas no exterior
- Criptoativos
- Laranjas e interpostas pessoas
- Bens não registrados em nome dos investigados
⚖️ Situação atual
O caso está sendo analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) devido ao envolvimento de autoridades com foro privilegiado. A operação continua com novas diligências, buscas e quebras de sigilo para rastrear o restante dos recursos e aprofundar as conexões políticas e empresariais.
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