De foragida a assassina: a trajetória de Iraci entre o Pará e o Distrito Federal

TimeCras
Roberto Farias
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Iraci Bezerra dos Santos Cruz, 43 anos, protagonizou uma sequência de crimes que chocou o país. Antes de ser presa pelo assassinato da enteada em Brasília, já carregava nas costas a acusação de ter executado o próprio marido no Pará, em 2023.


No Distrito Federal, o caso ganhou contornos de brutalidade e frieza. Em novembro de 2025, Iraci enforcou a enteada Rafaela Marinho, de apenas 7 anos, utilizando um cinto. O corpo da menina foi deixado pendurado em uma pilastra dentro da casa da família, na Cidade Estrutural. Após o ato, a mulher saiu calmamente, fumou um cigarro em uma padaria próxima e, em seguida, se apresentou espontaneamente na 8ª Delegacia de Polícia. Aos investigadores, relatou que o crime teria sido motivado por ciúmes, depois que a criança disse preferir morar com uma vizinha.


O histórico de violência, no entanto, já vinha de longe. Dois anos antes, no Pará, Iraci foi apontada como responsável pela morte de Marcos Gomes, seu marido. Segundo a investigação, ela disparou contra a cabeça dele com uma espingarda calibre 28 e, em seguida, ateou fogo em parte do corpo. O boletim de ocorrência foi registrado em dezembro de 2023, e desde então a suspeita era considerada foragida. Há indícios de que o crime foi premeditado, já que vizinhos relataram que Iraci havia cogitado envenenar o companheiro com “chumbinho” antes da execução.


Agora, Iraci responde por dois homicídios de extrema violência, em estados diferentes, e se tornou símbolo de como a escalada de crimes pode se repetir quando não há captura imediata de foragidos. A Polícia Civil do DF e do Pará trabalham em conjunto para consolidar as provas e responsabilizá-la judicialmente.


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