Na manhã de 22 de outubro de 2025, a cidade de Kharkiv voltou a ser palco da brutalidade da guerra. Um jardim de infância foi atingido por drones russos, deixando um homem morto e pelo menos cinco feridos, segundo autoridades locais. O que poderia ter se transformado em uma tragédia ainda maior foi evitado graças ao alerta de ataque aéreo, que permitiu a retirada de cerca de 50 crianças para abrigos subterrâneos.
O prefeito Igor Terekhov confirmou que o alvo foi um jardim de infância particular no distrito de Kholodnohirsky. O impacto provocou incêndio e destruição parcial do prédio, além de ferimentos em algumas crianças, que também apresentaram sintomas de forte estresse emocional. O presidente Volodymyr Zelenskyy classificou o episódio como mais uma prova de que Moscou conduz uma campanha deliberada de terror contra civis, afirmando que “não há justificativa possível para transformar escolas em alvos militares”.
A lógica da barbárie
Não se trata de acidente ou erro de cálculo. Quando drones e mísseis atingem escolas, hospitais e creches, a mensagem é clara: a vida civil não tem valor para o Kremlin. O ataque de Kharkiv é apenas mais um capítulo de uma guerra que, ao longo de quatro anos, tem sistematicamente destruído lares, famílias e o futuro de uma geração inteira.
O silêncio cúmplice
A cada novo ataque contra civis, a comunidade internacional emite notas de repúdio. Mas até quando? A impunidade alimenta a repetição da violência. Enquanto líderes mundiais hesitam, crianças ucranianas crescem em meio a sirenes, abrigos e traumas que marcarão suas vidas para sempre.
Conclusão
O ataque de hoje não é apenas mais um episódio da guerra: é um crime contra a humanidade. Quando um governo transforma jardins de infância em alvo, ultrapassa-se qualquer limite moral. O mundo não pode normalizar o inaceitável.
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