Putin ameaça “retaliação devastadora” se Ucrânia usar mísseis Tomahawk — e responde às sanções dos EUA

 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, elevou o tom nesta quinta-feira ao afirmar que qualquer ataque da Ucrânia utilizando
mísseis Tomahawk resultará em uma retaliação séria e devastadora. A declaração ocorre em meio a negociações entre Kiev e aliados ocidentais para o fornecimento do armamento norte-americano — e também após os Estados Unidos anunciarem novas sanções econômicas contra Moscou.

🧨 O que são os mísseis Tomahawk?

Os Tomahawk são mísseis de cruzeiro de longo alcance, com capacidade de atingir alvos a até 2.500 km. Lançados de navios, submarinos ou plataformas terrestres, são conhecidos por sua precisão cirúrgica e por penetrar sistemas de defesa aérea. Seu uso pela Ucrânia poderia atingir infraestruturas militares estratégicas dentro do território russo.

🗣️ A resposta de Putin

Putin reagiu com firmeza à possibilidade de uso dos Tomahawk, afirmando que a Rússia não ficará passiva diante de uma escalada desse tipo. Ele também comentou as sanções impostas pelos EUA, classificando-as como um “ato hostil”. Apesar disso, sinalizou que deseja manter o diálogo com Washington.

O ex-presidente russo Dmitry Medvedev, atual vice do Conselho de Segurança, foi mais incisivo: disse que os EUA “entraram de vez no caminho da guerra” contra a Rússia.

💥 Novas sanções contra Moscou

As sanções anunciadas por Washington incluem:

• Bloqueio de bens e transações das gigantes petrolíferas Rosneft e Lukoil.
• Restrições à exportação de gás natural liquefeito (GNL) e ao setor financeiro russo.
• Medidas coordenadas com a União Europeia, que também aprovou um novo pacote de sanções.

Essas ações visam pressionar o Kremlin a aceitar um cessar-fogo imediato na Ucrânia, mas podem provocar repercussões econômicas globais, como o aumento do preço do petróleo e do diesel.

🌍 Escalada diplomática

Com bombardeiros americanos sobrevoando o Caribe, jatos privados evacuando Caracas e Trump prometendo um anúncio à nação, o cenário internacional se mostra cada vez mais volátil. A introdução dos Tomahawk no conflito pode representar um divisor de águas na guerra da Ucrânia, com consequências imprevisíveis.