Trump anuncia ofensiva terrestre contra cartéis: Venezuela no centro das atenções?

TimeCras
Roberto Farias
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira, 23 de outubro de 2025, que seu governo iniciará operações militares terrestres contra cartéis de drogas latino-americanos “muito em breve”. Embora não tenha citado diretamente a Venezuela, o anúncio ocorre em meio a uma escalada de tensões com o regime de Nicolás Maduro, acusado por Washington de envolvimento com o narcotráfico.

A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, onde Trump afirmou que não pretende solicitar uma declaração formal de guerra ao Congresso, alegando que “vamos apenas matar as pessoas que estão trazendo drogas para o nosso país”.

🌍 Contexto geopolítico: mais do que combate ao tráfico?

Fontes próximas ao governo americano indicam que, além do combate ao narcotráfico, a operação pode ter objetivos estratégicos mais amplos, como enfraquecer o regime pró-russo de Maduro e reposicionar os interesses energéticos dos EUA. A Venezuela detém cerca de 20% das reservas comprovadas de petróleo do mundo, e há especulações de que empresas americanas possam ser envolvidas em futuras explorações, com foco em abastecer mercados como Índia e União Europeia, reduzindo a dependência do petróleo russo.

🚢 A escalada já começou no mar

Nos últimos dias, os EUA intensificaram ataques a embarcações suspeitas de transportar drogas no Caribe e no Oceano Pacífico. O Departamento de Guerra confirmou que ao menos nove embarcações foram bombardeadas, resultando em dezenas de mortes. A expectativa é que, com o bloqueio marítimo, os cartéis sejam forçados a operar por terra — cenário que justificaria a nova fase da ofensiva.

🧭 O que esperar?

Ainda não há detalhes sobre o cronograma ou os alvos específicos da operação terrestre. No entanto, o tom adotado por Trump e o histórico recente de ações navais indicam que a Venezuela pode estar no centro dessa estratégia, mesmo sem menção direta.

A comunidade internacional acompanha com atenção os desdobramentos, temendo uma nova frente de instabilidade na América Latina.


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