O Ministério dos Negócios Estrangeiros da China emitiu uma nota oficial nesta quinta-feira, 23 de outubro de 2025, condenando as novas sanções impostas pelos Estados Unidos contra as gigantes petrolíferas russas Rosneft e Lukoil. A medida, anunciada pelo presidente Donald Trump, visa pressionar Moscou a aceitar um cessar-fogo imediato na guerra com a Ucrânia.
Segundo o governo chinês, as sanções representam uma “violação das normas internacionais de comércio” e colocam em risco a estabilidade energética global. A China, que importa cerca de 2 milhões de barris por dia da Rússia, vê a decisão como uma ameaça direta à sua segurança energética.
🛢️ Impacto imediato: China suspende compras de petróleo russo
Grandes empresas estatais chinesas, como PetroChina e Sinopec, suspenderam temporariamente as compras de petróleo russo transportado por via marítima, temendo penalidades secundárias impostas pelos EUA. A medida afeta diretamente as exportações russas e pode provocar uma reconfiguração no mercado global de energia.
💥 Pressão sobre Moscou e o mercado global
As sanções incluem cerca de três dezenas de subsidiárias das petrolíferas russas e exigem que todas as transações com essas empresas sejam encerradas até 21 de novembro. O preço do petróleo já subiu cerca de 5%, refletindo o impacto imediato da decisão nos mercados internacionais.
🧭 Reação estratégica
A China afirma que continuará defendendo seus interesses comerciais e energéticos, e que buscará alternativas para manter o abastecimento. A tensão entre Washington e Pequim pode se intensificar, especialmente se novas medidas forem anunciadas.
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