A MP havia sido aprovada por margem estreita na comissão mista — 13 votos a 12 — mas enfrentou forte resistência no plenário. Com a rejeição, o governo pode ter que bloquear despesas ainda em 2025 e lidar com um rombo de até R$ 35 bilhões no orçamento do próximo ano.
Reação do Planalto
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião de emergência com ministros e líderes da base aliada para tentar reverter o cenário. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou o resultado e afirmou que havia um acordo político para a aprovação da medida. “Houve quebra de compromisso”, disse.
A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, acusou os parlamentares de protegerem interesses dos mais ricos. “Essa votação mostra quem está do lado da elite financeira”, declarou.
Articulação Fragilizada
A derrota expôs a fragilidade da articulação política do governo e a força do Centrão, que tem resistido a propostas que afetam setores privilegiados. A base governista demonstrou desorganização, e líderes aliados admitiram a necessidade de reavaliar estratégias de negociação no Congresso.
Consequências Econômicas
Sem a aprovação da MP, o governo corre o risco de não cumprir a meta de superávit primário de R$ 34 bilhões em 2026. A medida perderá validade nos próximos dias, o que pode comprometer a credibilidade da política fiscal e afetar a confiança do mercado.
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