Ataque brutal em Irajá: dois moradores de rua são mortos a tiros; polícia investiga crime de ódio

TimeCras
Roberto Farias
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Na madrugada desta sexta-feira (17), um ataque a tiros em Irajá, Zona Norte do Rio de Janeiro, deixou dois moradores de rua mortos e um terceiro gravemente ferido. A Polícia Civil avançou nas investigações ao longo do dia, identificando três suspeitos ligados a grupos de “justiceiros” locais. O crime é tratado como possível homicídio motivado por aporofobia — preconceito contra pessoas em situação de pobreza — e está sob análise da Delegacia de Homicídios (DH).

Cronologia dos fatos

  • 2h15 – Disparos de pistolas 9mm são ouvidos nas proximidades de pontos de ônibus em Irajá. Um grupo de cinco pessoas dormia ao relento quando foi surpreendido por atiradores em motocicletas.

  • 2h35 – Policiais militares isolam a área após denúncia. Dois corpos são encontrados no local.
  • 3h – A vítima ferida, um homem de 38 anos, é levada ao Hospital Estadual Carlos Chagas para cirurgia de emergência. Seu estado evolui para estável, mas permanece crítico.
  • 9h – Peritos da DH recolhem munições e imagens de câmeras de segurança, confirmando a fuga dos criminosos em motos com placas parcialmente visíveis.
  • 12h – Suspeitos são identificados por reconhecimento facial. Mandados de prisão estão em andamento.
  • 14h – Uma operação especial mobiliza 50 agentes na região. Não há registro de novos confrontos.

Perfil das vítimas

Vítima Idade Ocupação Situação Atualizada
Homem 1 52 Catador de recicláveis Morto no local; corpo liberado para a família
Mulher 41 Vendedora ambulante Morta no local; velório marcado para sábado
Homem 38 Lavador informal Estável após cirurgia; depoimento previsto

As vítimas não tinham antecedentes criminais e foram identificadas por familiares. O caso ganhou repercussão após relatos de moradores sobre um “intenso tiroteio” na área, inicialmente confundido com disputas entre facções, mas confirmado como ataque direcionado.

Declarações oficiais

  • Polícia Civil (PC-RJ): “Três suspeitos, entre 20 e 25 anos, foram identificados e estão com mandados de prisão expedidos. A ligação com grupos autodenominados ‘justiceiros’ é apurada, motivados por preconceito contra população vulnerável”, afirmou o delegado-chefe da DH em coletiva às 13h.
  • Ministério dos Direitos Humanos: “Reforçamos a classificação como crime de ódio. Apoiaremos as famílias e cobraremos celeridade na prisão dos responsáveis.”
  • Testemunha (anônima): “Ouvi gritos de ‘limpem a rua!’ antes dos tiros. Esses senhores eram quietos, só queriam sobreviver.”

A investigação aponta aporofobia como motivação principal, alinhada a outros quatro incidentes similares registrados em 2025 na Zona Norte. Não há indícios de envolvimento das vítimas com facções criminosas, diferentemente de tiroteios paralelos reportados na região, como o confronto entre TCP e CV no Morro do Fubá na mesma madrugada.

Contexto e impacto

Irajá, bairro marcado por disputas territoriais, registrou o ataque em meio a uma onda de violência urbana. Plataformas como “Onde Tem Tiroteio?” alertaram para disparos isolados, mas o foco agora é no ataque direcionado. Famílias das vítimas pedem maior patrulhamento e programas de proteção social.

Atualização em tempo real: Prisões podem ocorrer ainda hoje. Para denúncias anônimas, ligue 197 (PC-RJ).

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