Em um movimento que reacende tensões geopolíticas na América Latina, o Secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, fez uma declaração contundente a bordo do USS Iwo Jima, navio de guerra posicionado estrategicamente no Caribe, próximo à costa venezuelana. Em discurso direto às tropas, Hegseth afirmou:
“O que vocês estão fazendo agora não é treinamento. Este é um exercício real em nome dos interesses nacionais vitais dos Estados Unidos da América — para acabar com o envenenamento do povo americano.”
A frase, carregada de urgência e intenção, marca uma virada na postura militar americana na região. A operação, oficialmente voltada ao combate ao narcotráfico, envolve o envio de oito navios de guerra, um submarino nuclear e dez caças F-35 para Porto Rico — uma demonstração de força que ultrapassa os limites de uma simples missão de interdição.
🎯 O Alvo: Venezuela e o “Cartel de los Soles”
Washington acusa o governo de Nicolás Maduro de liderar uma rede de narcotráfico conhecida como Cartel de los Soles, que estaria facilitando o envio de drogas para os Estados Unidos. A operação militar, segundo fontes do Pentágono, visa desmantelar essa estrutura e impedir que substâncias ilícitas continuem a atravessar fronteiras.
A retórica de Hegseth sugere que os militares americanos estão em estado de prontidão para ações ofensivas, e não apenas defensivas. O presidente Donald Trump autorizou, inclusive, a derrubada de aeronaves venezuelanas que se aproximem de forma considerada “ameaçadora” dos navios americanos.
🌎 Implicações Regionais e Risco de Escalada
A presença militar dos EUA tão próxima ao território venezuelano levanta preocupações entre países vizinhos e organismos internacionais. Especialistas alertam para o risco de confrontos diretos, especialmente se houver resposta militar por parte da Venezuela.
Além disso, a operação pode impactar o equilíbrio diplomático na América do Sul, colocando aliados e opositores em posições delicadas diante de uma possível intervenção armada.
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