Londres em Chamas: A Marcha Anti-Imigração que Feriu a Democracia

TimeCras
Roberto Farias
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No último sábado, Londres foi palco de uma das maiores manifestações anti-imigração da história recente do Reino Unido. Sob o lema “Unite the Kingdom”, cerca de 150 mil pessoas tomaram as ruas em protesto contra a política migratória do governo britânico. O evento, liderado por figuras da extrema direita como Tommy Robinson, rapidamente saiu do controle e terminou em confrontos violentos com a polícia, deixando 26 agentes feridos, alguns em estado grave.

🔥 Uma marcha que virou campo de batalha

O protesto começou com bandeiras britânicas, americanas e israelenses tremulando ao som de discursos inflamados. Muitos manifestantes vestiam bonés MAGA em apoio ao presidente Donald Trump e exigiam a renúncia do primeiro-ministro Keir Starmer. A morte recente do influenciador conservador americano Charlie Kirk foi usada como símbolo de mobilização.

Mas o que parecia ser uma demonstração política virou um cenário de guerra urbana. Garrafas, sinalizadores e objetos foram lançados contra os policiais, que tentavam conter os ânimos e separar os grupos rivais. A força policial foi duramente testada, e os ferimentos sofridos pelos agentes revelam o grau de tensão que tomou conta da capital britânica.

🧍‍♂️ Resistência antirracista

Em paralelo, cerca de 5 mil ativistas organizaram o contraprotesto “Stand Up to Racism”, defendendo os direitos dos migrantes e denunciando o avanço da xenofobia. O contraste entre os dois grupos expôs uma divisão profunda na sociedade britânica — entre o nacionalismo exacerbado e a luta por inclusão.

💬 Vozes globais e polarização

O bilionário Elon Musk participou por videoconferência, pedindo a dissolução do parlamento britânico. Figuras como Steve Bannon e Éric Zemmour também marcaram presença, reforçando o caráter internacional da mobilização.

O episódio em Londres não foi apenas um protesto — foi um alerta. A tensão social, alimentada por discursos radicais e polarização política, está atingindo níveis perigosos. E o Reino Unido, que já enfrenta desafios econômicos e migratórios, agora precisa lidar com uma crise de legitimidade e segurança interna.


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