A poucas horas do aguardado encontro entre Vladimir Putin e Donald Trump no Alasca, novas informações indicam que o presidente russo pretende levar ao ex-presidente americano uma série de “materiais históricos” com o objetivo de reforçar a narrativa de que a Ucrânia é um estado artificial — uma estratégia que pode incluir mapas manipulados e documentos distorcidos.
🗺️ Estratégia visual e simbólica
Segundo o Centro de Estratégias de Defesa da Ucrânia (CPSD), Putin está reunindo mapas e documentos que distorcem fronteiras históricas e omitem períodos de independência ucraniana. A intenção seria convencer Trump de que a Ucrânia não tem legitimidade sobre certas regiões, especialmente Donetsk, onde a Rússia acaba de realizar uma ofensiva militar estratégica.
Essa narrativa não é nova: em discursos anteriores, Putin já afirmou que a Ucrânia foi “criada por Lenin” e que sua existência como Estado soberano seria uma “anomalia histórica”.
⚔️ Avanço militar como pressão diplomática
Nos últimos dias, as forças russas avançaram até 17 km em dois eixos na região de Donetsk, isolando cidades como Dobropillia e Kostiantynivka. Analistas apontam que esse movimento pode ser uma tentativa de pressionar Kiev a ceder território antes das negociações.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, rejeitou qualquer acordo que envolva a entrega de terras e acusou Moscou de preparar novas ofensivas, não de buscar paz.
🏔️ Encontro em solo simbólico
A reunião entre Putin e Trump ocorrerá nesta sexta-feira (15), na base militar Elmendorf-Richardson, em Anchorage, Alasca — território que já pertenceu à Rússia e foi vendido aos EUA em 1867. A escolha do local carrega um peso histórico e estratégico.
Apesar da expectativa, a Casa Branca afirmou que o encontro será apenas “um exercício de escuta” por parte de Trump, sem garantias de cessar-fogo. A Ucrânia não participará diretamente da reunião.
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