Na manhã desta quinta-feira, 21 de agosto de 2025, um helicóptero da Polícia Nacional da Colômbia foi derrubado por um ataque com drone na zona rural de Amalfi, no departamento de Antioquia. A aeronave prestava apoio a uma operação de erradicação de plantações ilegais de coca quando foi atingida em pleno voo por um artefato explosivo lançado por um drone, segundo informações preliminares divulgadas pelo governador Andrés Julián Rendón.
O uso de drones armados por grupos criminosos representa uma mudança drástica no cenário de segurança pública da região. Até então, ataques aéreos com drones eram mais comuns em zonas de conflito internacional — agora, essa tecnologia começa a ser usada por facções locais para confrontar diretamente forças estatais.
As autoridades ainda não divulgaram o número exato de vítimas, mas há relatos de agentes feridos e uma intensa mobilização militar na área. A investigação está em curso, e o governo colombiano já sinalizou que pode reforçar o uso de blindagem aérea e sistemas antidrone em futuras operações.
Este incidente marca um ponto de inflexão: a guerra contra o narcotráfico na América Latina está entrando numa nova fase, onde tecnologia de guerra assimétrica se torna acessível a grupos ilegais. A Colômbia, que há décadas enfrenta conflitos armados internos, agora precisa lidar com ameaças aéreas de baixo custo e alta letalidade.
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