Na madrugada de 8 de junho de 2025, o publicitário Adriano Ramos Pedreira, de 37 anos, foi brutalmente agredido durante um assalto enquanto atravessava uma passarela sobre os trilhos da CPTM, entre as ruas Sousa Lima e Luigi Greco, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo. O local, conhecido pela falta de iluminação e pela atuação de criminosos em bicicletas — a chamada “gangue da bike” — tornou-se palco de uma violência que chocou a cidade.
Adriano, que voltava para casa após sair com amigos, foi abordado por três adolescentes que exigiram seu celular e o espancaram até que ficasse desacordado. Mesmo ferido, conseguiu retornar para casa, onde tomou um remédio e foi dormir. No dia seguinte, não acordou. A família acionou o SAMU, que o levou à Santa Casa em estado de coma. Após 20 dias internado, Adriano não resistiu aos ferimentos e faleceu em 29 de junho.
Investigação e pedido de internação
- A Polícia Civil de São Paulo identificou os três adolescentes envolvidos e solicitou ao Juízo da Infância e Juventude a internação provisória dos suspeitos.
- O caso está sendo conduzido pela 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), que ainda realiza diligências para esclarecer todos os detalhes.
- Imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas, e testemunhas foram ouvidas para reforçar as provas.
Quem era Adriano?
Adriano era formado em Comunicação Social pela FAAP, com especialização em Cinema. Atuava na produção de vídeos e já havia trabalhado em projetos para as prefeituras do Rio de Janeiro e de São Paulo. Era torcedor do Corinthians e sócio da Gaviões da Fiel, que prestou homenagem em nota oficial:
“Voa alto para o céu e descanse em paz!”
Um alerta para a cidade
A tragédia reacende o debate sobre segurança urbana, especialmente em áreas de grande circulação de pedestres. A passarela onde Adriano foi atacado é conhecida por sua vulnerabilidade, e moradores da região pedem melhor iluminação e patrulhamento constante.
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