O aeroporto internacional de Pulkovo, em São Petersburgo, mergulhou em caos na madrugada desta segunda-feira após uma série de ataques com drones abalarem a segurança aérea da região. A ameaça forçou o cancelamento de dezenas de voos, impactando profundamente a rotina de milhares de passageiros e expondo o efeito colateral da guerra em território russo, longe da linha de frente.
O que aconteceu
- Cerca de 7.000 pessoas ficaram retidas no aeroporto, enfrentando longas horas de espera em um ambiente superlotado, com relatos de desconforto extremo e confusão generalizada.
- Mais de 100 voos foram atrasados e ao menos 30 cancelados, afetando conexões nacionais e internacionais.
- Alguns passageiros foram informados que suas bagagens não chegariam ao destino final, mesmo nos voos remarcados — medida emergencial para acelerar o embarque sob riscos operacionais.
Cenário tenso nos céus
Durante a noite, sistemas de defesa russos interceptaram dezenas de drones, atribuídos a forças ucranianas. Dois deles foram abatidos nas proximidades de São Petersburgo, aumentando os temores sobre a segurança da infraestrutura crítica. A ação reforça o uso crescente de drones na guerra para atingir alvos estratégicos dentro da Rússia.
Colapso na logística
Com o tráfego aéreo prejudicado, a alternativa foi recorrer aos trens de alta velocidade para Moscou — o que resultou em trens lotados e passagens esgotadas em poucas horas. Passageiros relatam ter esperado sentados no chão, sem acesso a informações claras ou recursos básicos.
O reflexo da guerra no cotidiano civil
Este episódio evidencia como os desdobramentos da guerra podem impactar diretamente a vida de civis comuns, mesmo em regiões consideradas “fora de zona de conflito”. A segurança aérea passa a ser uma incógnita, e aeroportos — símbolos de mobilidade e liberdade — tornam-se epicentros de incerteza.
Não deixe de comentar !!!!!!