A geopolítica global entra em um ponto crítico, e o Brasil está diretamente no radar. A Rússia ignorou o ultimato de 50 dias proposto por Donald Trump para negociar um cessar-fogo com a Ucrânia. Com isso, a possibilidade de sanções secundárias por parte da OTAN contra países que mantêm laços comerciais com Moscou ganhou força — e o Brasil está entre os principais envolvidos.
O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, foi enfático ao apontar que Brasil, China e Índia devem reconsiderar suas relações com a Rússia, sob risco de enfrentar tarifas de até 100% sobre produtos russos. O Brasil, um dos maiores importadores de diesel e fertilizantes da Rússia, se vê ameaçado por medidas que podem impactar diretamente a agricultura e o setor energético.
Enquanto isso, autoridades russas como Sergey Ryabkov, vice-ministro das Relações Exteriores, descartaram qualquer negociação sob pressão e reafirmaram a continuidade do conflito até que os objetivos russos sejam atingidos. Serguei Lavrov, ministro das Relações Exteriores, reforçou esse tom, acusando o Ocidente de práticas diplomáticas coercitivas.
Nesse cenário, o Brasil precisa decidir entre manter sua neutralidade histórica ou adotar uma postura mais alinhada às pressões ocidentais. O equilíbrio entre interesses econômicos e posicionamento geopolítico será decisivo nos próximos dias.
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