O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, surpreendeu o mundo ao anunciar um cessar-fogo “completo e total” entre Israel e Irã, encerrando o que chamou de “Guerra dos 12 Dias”. No entanto, investigações posteriores revelam que nenhum dos dois países havia confirmado oficialmente o acordo no momento do anúncio.
Fontes diplomáticas indicam que Trump não teria consultado diretamente os governos de Teerã ou Jerusalém antes de divulgar o armistício. O Irã só teria aceitado a proposta após mediação do primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani. Já Israel manteve silêncio absoluto, com autoridades se recusando a comentar publicamente e o premiê Benjamin Netanyahu orientando seus ministros a não se pronunciarem.
A ausência de confirmação oficial e a continuidade de ataques — como o lançamento de mísseis iranianos contra a base americana de Al-Udeid, no Catar e agora pouco em Bagdá no Iraque — levantam dúvidas sobre a efetividade do cessar-fogo. Enquanto isso, sirenes de alerta continuam a soar em regiões estratégicas, e a comunidade internacional permanece em estado de alerta.
O anúncio, feito por Trump em sua rede Truth Social, foi recebido com ceticismo por analistas, que veem na iniciativa uma tentativa de protagonismo político em meio a um conflito ainda em curso.
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