Uma professora temporária da rede pública do Distrito Federal se tornou o centro de um escândalo após ser flagrada utilizando os dados bancários de colegas para fazer compras online. A denúncia partiu da própria equipe escolar, que desconfiou de transações suspeitas e recorreu às câmeras de segurança para esclarecer o que estava acontecendo.
As imagens revelaram a educadora fotografando cartões de crédito dentro da sala da direção da Escola Classe 308 Sul, na Asa Sul. Com os dados em mãos — incluindo número do cartão, validade e código de segurança — ela realizou compras em sites de roupas esportivas. A prática foi descoberta quando uma das funcionárias conseguiu cancelar uma transação indevida e alertou as demais. No total, seis pessoas foram prejudicadas, com um prejuízo estimado em R$ 1 mil.
A acusada, identificada como Thallyta Silva Almeida, de 29 anos, foi presa em flagrante em 23 de junho, mas liberada após pagar fiança de R$ 3 mil. Durante o depoimento, permaneceu em silêncio. Um detalhe que chamou atenção foi o fato de ela já ter histórico de delitos semelhantes: em 2024, quando atuava como estagiária em um órgão público, foi detida por usar cartões de colegas em compras pessoais.
Diante da gravidade da situação, a Secretaria de Educação do DF informou que o contrato temporário da professora foi encerrado imediatamente. O caso acende um alerta sobre os critérios de contratação no serviço público e a necessidade urgente de reforçar medidas de segurança em ambientes escolares.
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