Irã e Israel Escalação de Conflito: Ondas de Ataques com Mísseis Balísticos

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Domingo, 15 de junho, por volta das 22h47 (horário de Brasília), o Irã intensificou o conflito com Israel ao lançar uma nova onda de mísseis balísticos, marcando o quarto dia de trocas de ataques entre as nações. As explosões foram registradas em cidades estratégicas como Tel Aviv e Jerusalém, com sirenes de alerta ecoando por várias regiões de Israel. Essa retaliação direta segue os ataques israelenses iniciados na sexta-feira, 13 de junho, que atingiram instalações nucleares e militares iranianas, incluindo os complexos de Natanz e Isfahan, além de resultarem na morte de líderes militares de alto escalão.
O ataque iraniano incluiu pelo menos duas salvas de mísseis, com relatos de impactos em áreas residenciais, como Bat Yam e Haifa. Em Bat Yam, um prédio de apartamentos foi atingido, causando a morte de sete pessoas, incluindo cinco ucranianos (três deles crianças), e mais de 100 feridos, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia. Em Haifa, um impacto provocou um incêndio, mas sem vítimas imediatas. O sistema de defesa israelense Domo de Ferro interceptou parte dos projéteis, com auxílio militar dos Estados Unidos, que posicionou destróieres na região para suporte.
Do lado iraniano, as forças israelenses retaliaram com novos bombardeios na madrugada de segunda-feira, 16 de junho, mirando silos de mísseis em áreas centrais do Irã e um avião de reabastecimento em Mashhad, a cerca de 1.400 milhas de Israel, indicando a profundidade das operações aéreas. Imagens de satélite confirmam danos a instalações como a base subterrânea de Bakhtaran e o depósito de Shahran, onde explosões em tanques de combustível ameaçam bairros residenciais. Autoridades iranianas relatam pelo menos 406 mortos e 654 feridos desde o início dos ataques, embora os números exatos ainda sejam verificados.
O conflito escalou após meses de planejamento por Israel, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmando que o objetivo é neutralizar as ameaças nucleares e de mísseis balísticos do Irã, que, segundo ele, planeja produzir 300 mísseis por mês nos próximos seis anos. O Irã, por sua vez, prometeu uma resposta contundente, com o líder supremo Ayatollah Ali Khamenei declarando que Israel "não escapará ileso". A possibilidade de fechamento do Estreito de Hormuz por Teerã e ataques a bases americanas na região aumentam os temores de uma guerra regional.
Negociações nucleares entre o Irã e os EUA, previstas para domingo em Omã, foram suspensas, enquanto líderes globais, como o presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o chanceler alemão Friedrich Merz, pedem desescalada. A população de ambos os países vive em alerta, com israelenses sendo orientados a permanecer perto de abrigos e iranianos evacuando áreas próximas a instalações militares. O saldo até agora inclui mais de 13 mortos em Israel e centenas no Irã, com danos significativos a infraestrutura crítica, como refinarias e centros de pesquisa.

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