Em 17 de junho, a escalada do conflito entre Irã e Israel trouxe à tona uma crise crescente nos bunkers antiaéreos israelenses, com relatos de superlotação e disputas por espaço. Conforme o Irã lançou cerca de 20 a 30 mísseis balísticos contra alvos em Israel, incluindo a região de Glilot, onde estão as sedes do Mossad e da unidade de inteligência militar Aman, a população civil correu para se abrigar. Postagens no X, como a de @GeopolPt, destacam a tensão nos bunkers, com cidadãos enfrentando falta de espaço e discussões sobre quem tem direito a ocupá-los.
A mídia israelense, incluindo o Ynet e o The Jerusalem Post, reporta que, apesar da eficiência do sistema de defesa aérea Iron Dome, que interceptou a maioria dos mísseis, explosões em áreas como Tel Aviv e Haifa causaram pânico. Pelo menos 10 pessoas morreram e 42 ficaram feridas em Rehovot, segundo a Associated Press, aumentando a corrida por abrigos. A lei de defesa civil de Israel, em vigor desde 1951, exige que todas as residências e prédios industriais tenham bunkers, mas a capacidade varia. Em áreas menos equipadas, como apontado por @AcademiaDaTorah, os bunkers públicos enchem rapidamente, gerando tensões.
Relatos no X, como o de @Enxadrista171, alegam discriminação, com trabalhadores estrangeiros, incluindo tailandeses, sendo impedidos de acessar bunkers, supostamente reservados para cidadãos judeus. Essas alegações, porém, não foram confirmadas por fontes oficiais e podem refletir narrativas exageradas em meio ao caos. A Euronews relatou que um míssil iraniano atingiu um abrigo em Bnei Brak, matando quatro pessoas, levantando preocupações sobre a segurança dos bunkers.
O Comando da Frente Interna de Israel, responsável pela defesa civil, mantém instruções para que a população busque abrigos em minutos após sirenes de alerta. No entanto, a superlotação expõe desigualdades regionais, com áreas menos estruturadas enfrentando maiores dificuldades. Enquanto isso, o governo de Benjamin Netanyahu opera a partir do Centro Nacional de Gerenciamento de Crises, um bunker em Jerusalém projetado para resistir a ataques, conforme reportado pelo The Jewish Press. A crise nos bunkers reflete o impacto humano de um conflito que ameaça escalar ainda mais.
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