Escalada no Oriente Médio: Irã Ataca Israel com Mísseis, Mas Danos a Alvos Estratégicos São Questionados

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Na manhã desta terça-feira, 17 de junho de 2025, o Oriente Médio testemunhou mais um capítulo de tensão geopolítica com o ataque iraniano contra Israel. O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) anunciou a operação "Promessa Verdadeira 3", lançando cerca de 30 mísseis balísticos em retaliação a recentes ataques israelenses contra instalações nucleares e alvos militares no Irã. Segundo fontes iranianas, os mísseis teriam atingido áreas sensíveis, incluindo a região de Glilot, ao norte de Tel Aviv, onde estão localizadas as sedes da agência de inteligência Mossad e da unidade militar Aman (Unidade 8200).
Relatos da mídia iraniana, como a agência Tasnim, celebraram o ataque, alegando que os mísseis causaram danos significativos a essas instalações estratégicas, descritas como "alvos de alta segurança". Postagens em redes sociais amplificaram a narrativa, sugerindo que as defesas aéreas de Israel, incluindo o Iron Dome, não conseguiram deter todos os projéteis. No entanto, a mídia israelense apresenta uma versão bem diferente.
De acordo com o jornal Yedioth Ahronoth (Ynet) e a emissora estatal Kan, a maioria dos mísseis foi interceptada pelos sistemas de defesa aérea de Israel. Explosões foram reportadas na área de Tel Aviv, com danos confirmados em infraestruturas civis, como prédios residenciais e um estacionamento de ônibus. O Exército de Defesa de Israel (IDF) informou que "quatro mísseis atingiram a região de Glilot", mas destacou que os danos foram mínimos, sem impacto significativo em instalações estratégicas. O The Jerusalem Post reforçou que a censura militar limitou detalhes sobre alvos específicos, uma prática comum para proteger informações sensíveis.
Analistas internacionais, incluindo reportagens da Reuters e da CNN, apontam que o ataque iraniano, embora ousado, não alcançou a precisão ou o impacto alardeado por Teerã. A narrativa de "destruição total" das sedes do Mossad e da Aman parece amplificada por propaganda, com a ausência de imagens verificadas ou confirmações oficiais por parte de Israel. O IDF negou que o Irã tenha usado mísseis hipersônicos, descrevendo os projéteis como balísticos convencionais, semelhantes aos de ataques anteriores.
Este confronto intensifica um ciclo de retaliações que começou com uma ofensiva israelense em 13 de junho, quando a Força Aérea de Israel atacou alvos iranianos, incluindo centros de comando da Força Quds. A escalada levanta preocupações sobre uma guerra regional mais ampla, com implicações globais, enquanto ambos os lados disputam a narrativa sobre o sucesso de suas operações.
A comunidade internacional acompanha de perto, com os Estados Unidos reafirmando apoio à defesa de Israel, enquanto potências regionais, como Turquia e Arábia Saudita, mantêm silêncio oficial. Enquanto a poeira não baixa, a verdade sobre os danos em Glilot permanece obscurecida pela censura e pela guerra de informações.

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