Em 2013, a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, anunciou que o Projeto de Lei Orçamentária (Ploa) de 2014 previa um reajuste do salário mínimo para R$ 722,90 a partir de janeiro, um aumento de 6,62% sobre os R$ 678 vigentes. O cálculo seguiu a política de valorização do salário mínimo, que combina o crescimento do PIB de dois anos anteriores com a reposição da inflação medida pelo INPC. Essa fórmula, adotada pelo governo Dilma Rousseff, visava ampliar a renda familiar e melhorar a qualidade de vida, reforçando o papel histórico do salário mínimo, instituído em 1940 por Getúlio Vargas, como pilar da política social brasileira.
Apesar do avanço, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) destacou que o valor ideal para suprir as necessidades básicas de um trabalhador e sua família — como alimentação, moradia, saúde e educação — seria de R$ 2.750,83 em julho de 2013, ou seja, 4,06 vezes o salário mínimo da época. A diferença evidencia o desafio de alinhar políticas de valorização com as reais demandas da população.
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