Paris Jackson: Um Grito de Socorro em Meio à Depressão

Roberto Farias
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Na madrugada de 5 de junho de 2013, Paris Jackson, então com 15 anos, filha do ícone Michael Jackson, tentou tirar a própria vida em sua casa em Calabasas, Califórnia. Utilizando uma faca de cozinha, ela cortou o pulso direito e ingeriu várias pílulas do analgésico Motrin, deixando uma carta cujo conteúdo não foi divulgado. A adolescente acionou uma linha de apoio a pessoas com ideação suicida, e a gravidade da situação levou o atendente a contatar os serviços de emergência. Paris foi internada na ala psiquiátrica do hospital West Hills, em Los Angeles, onde recebeu pontos no braço e permaneceu sob observação por pelo menos 72 horas.
O episódio foi desencadeado por um quadro severo de depressão, intensificado pela proximidade do aniversário de morte de seu pai, em 2009. Paris, que era muito apegada a Michael, sentia-se solitária e desamparada, conforme relatos de pessoas próximas. Mensagens postadas em seu Twitter na véspera, incluindo reflexões sobre lágrimas e trechos da música "Yesterday" dos Beatles, revelavam seu estado emocional fragilizado. Fontes indicam que essa não foi sua primeira tentativa de suicídio, sugerindo um histórico de sofrimento psíquico.
Katherine Jackson, avó e guardiã legal de Paris, esteve ao seu lado no hospital, enquanto Debbie Rowe, sua mãe, com quem Paris recentemente retomou contato, confirmou o ocorrido. A família pediu privacidade, destacando que a adolescente recebia atendimento médico adequado e estava fisicamente estável. A depressão de Paris é descrita como profunda, marcada por insônia e uma sensação de vazio, agravada por um ambiente familiar instável, com a presença de figuras descritas como "parasitas". Sua reconexão com Debbie Rowe reflete uma busca por laços familiares em um momento de vulnerabilidade.
O caso de Paris é um alerta sobre os desafios enfrentados por jovens sensíveis, especialmente aqueles que lidam com perdas significativas e pressões públicas. Apesar da gravidade, os médicos expressaram otimismo quanto à sua recuperação física, enquanto a adolescente continua sendo acompanhada para enfrentar suas batalhas emocionais.

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