Um crime brutal marcou o Cachambi, no Subúrbio do Rio de Janeiro, Uma jovem de 17 anos foi acusada de matar a própria mãe, Adriana Moura de Rocha Miranda, de 43 anos, com um golpe de muay thai conhecido como "mata-leão", na casa da família, em 25 de maio de 2013. A menor, que praticava a luta, teve a ajuda do namorado, Daniel Duarte Peixoto, de 20 anos, para queimar e abandonar o corpo em um terreno em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O casal, junto há apenas quatro meses, foi apreendido no dia 5 de junho.
O delegado Antônio Ricardo Nunes, da 32ª DP (Taquara), revelou que Adriana não aprovava o namoro, e o casal queria R$ 15 mil de um seguro da vítima. "Ela é fria e calculista. Quebramos o sigilo telefônico e confirmamos a presença deles na cena do crime com câmeras e testemunhas. Eles confessaram", disse Nunes ao RJTV na época. A jovem admitiu ter planejado e executado o crime, enquanto Daniel afirmou que só ajudou a ocultar o corpo, declarando arrependimento.
O assassinato ocorreu às 4h do dia 25 de maio, quando a menor abriu a porta para Daniel entrar e remover o corpo. Após enforcar a mãe, eles queimaram o corpo na casa e o deixaram em Duque de Caxias. O legista identificou a vítima pela arcada dentária, segundo o comentarista da TV Globo Rodrigo Pimentel, que também destacou que, por ser menor, a jovem poderia ficar detida por até três anos. Daniel, porém, enfrentava uma pena de 20 a 30 anos. Ambos foram acusados de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, com a menor levada ao Degase e Daniel à Polinter.
A jovem chegou a pedir R$ 60 a funcionários da Ourotáxi, fingindo procurar a mãe no IML e em hospitais. Fabiana Lopes, amiga de Adriana há 11 anos, esteve na delegacia no dia 6 de junho para cobrar explicações. "Estive com eles um dia depois do crime, os abracei, disse que encontraríamos Adriana. Ela parecia calma, achei que era choque. No dia 5, ela confessou por telefone e pedi que dissesse a verdade", relatou Fabiana, abalada. Um parente de Adriana lamentou: "É uma tristeza sem fim. Estamos inconformados que a própria filha tenha feito isso."
O caso remete ao assassinato de 2002, em São Paulo, quando Suzane von Richthofen, com a ajuda do namorado Daniel Cravinhos e do irmão dele, Christian, matou os pais, sendo condenados a mais de 38 anos de prisão cada.
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