Ferrari de R$ 2,1 Mi com 20 Dias de Uso Vira Sucata Após Acidente Impressionante em São Paulo

Roberto Farias
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Imagine um carro dos sonhos, uma Ferrari 458 Spider, novinha, com apenas 20 dias de uso e um preço de R$ 2,1 milhões, reduzida a um amontoado de destroços em questão de segundos. Foi exatamente o que aconteceu na madrugada de 13 de maio de 2013, em São Paulo, na região do Cebolão, ponto que conecta as marginais Pinheiros e Tietê. O superesportivo, registrado em 23 de abril daquele ano, sofreu um acidente tão violento que chocou quem passava pelo local.
Segundo Laudelino Oliveira, um promotor de vendas que presenciou a cena com sua filha, a Ferrari, pilotada por uma mulher acompanhada de um homem, voava pela pista em altíssima velocidade – estimada entre 180 e 200 km/h. O veículo perdeu o controle, bateu em um muro, “decolou” por 15 a 20 metros entre duas pontes e caiu na pista oposta, derrubando um poste no caminho. O impacto foi tão forte que peças, como pneus, ficaram espalhadas sob o viaduto.
A motorista, descrita como uma figura pública, saiu do carro com um leve corte na testa, e o passageiro também não sofreu ferimentos graves. Curiosamente, ambos deixaram o local antes da chegada da Polícia Militar, que foi acionada por testemunhas. A Ferrari estava registrada em nome de uma imobiliária de São Bernardo do Campo, mas a identidade dos ocupantes segue desconhecida. O caso, registrado como “acidente de trânsito sem vítima”, não apareceu nos boletins das delegacias próximas (23º DP, Perdizes, e 91º DP, Ceasa) até o meio-dia de 13 de maio, segundo a Secretaria da Segurança Pública. Um guincho particular removeu os destroços.
A Ferrari 458 Spider, importada pelo Grupo Via Italia, era um monstro de 570 cavalos, com motor 4.5 V8, capaz de ir de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos e atingir 320 km/h. Apenas sete unidades haviam sido vendidas em São Paulo até abril de 2013, o que torna o acidente ainda mais marcante. O episódio reacende o debate: será que carros tão potentes são seguros em vias urbanas? E por que os ocupantes deixaram o local tão rápido?

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