O então presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), declarou que esperava uma decisão do Partido Social Cristão (PSC) sobre a possível renúncia do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão de Direitos Humanos. A expectativa era que o impasse fosse resolvido até a terça-feira seguinte, diante da crescente pressão de parlamentares e movimentos sociais.
Feliciano enfrentava protestos em todo o país devido a declarações consideradas homofóbicas e racistas, acusações que ele negava. Além disso, o deputado respondia a dois processos no Supremo Tribunal Federal por discriminação e estelionato. A crise na comissão se intensificou após uma sessão tumultuada, que precisou ser encerrada antecipadamente devido às manifestações de ativistas.
Henrique Alves classificou a situação como insustentável e reforçou a necessidade de equilíbrio e serenidade no trabalho parlamentar. O líder do PSC, André Moura (SE), afirmou que Feliciano estava refletindo sobre a renúncia e que uma decisão seria tomada na semana seguinte, após novas conversas dentro do partido.
O episódio evidenciou a polarização política e os desafios enfrentados pela Comissão de Direitos Humanos, que se tornou palco de intensos debates e mobilizações sociais.
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