Justiça Egípcia Confirma Penas de Morte no Massacre de Port Said

Roberto Farias
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Em 26 de janeiro de 2013, a Justiça do Egito confirmou a condenação à morte de 21 envolvidos no massacre do estádio de Port Said, ocorrido em fevereiro de 2012, que deixou 74 mortos e 254 feridos. O trágico episódio, ocorrido após uma partida do campeonato nacional entre Al-Masry, time local, e Al-Ahly, clube com a maior torcida do país, foi marcado por violentos confrontos entre torcedores. Além da rivalidade futebolística, o conflito foi alimentado por tensões políticas entre apoiadores e opositores do ex-ditador Hosni Mubarak, que governou o Egito de 1981 a 2011.
No julgamento, cinco réus receberam prisão perpétua, enquanto seis foram condenados a 15 anos de prisão, incluindo Essam Samek, chefe da Força de Segurança de Port Said na época. Outros policiais envolvidos receberam penas mais leves. Dos 73 acusados, 28 foram absolvidos. Port Said, um reduto de apoiadores de Mubarak, registrou protestos violentos em janeiro, quando as sentenças foram inicialmente anunciadas.
O caso expõe as profundas divisões políticas e sociais no Egito pós-Mubarak, agravadas por rivalidades esportivas.

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