Tudo começou com a leitura de uma denúncia apresentada pelo vereador Júlio Fogaça (PR), que pedia a cassação do prefeito. A proposta, lida pela secretária da Casa, foi rejeitada pela maioria dos parlamentares. Em seguida, uma segunda denúncia, desta vez contra o próprio Fogaça, feita por um morador, também foi descartada. A tensão escalou quando os vereadores passaram a discursar.
Durante a fala de Antônio dos Santos Barbosa (PMDB), Fogaça o interrompeu, desencadeando uma discussão acalorada. O bate-boca evoluiu para empurrões, e os dois parlamentares acabaram trocando socos. O vereador Marcos Feliciano (PSDB), ao tentar apartar a briga, também foi atingido. A confusão tomou proporções maiores quando populares que acompanhavam a sessão invadiram o plenário, precisando ser contidos pela Polícia Militar.
Os policiais, inicialmente em quatro, receberam reforço e chegaram a dez agentes para controlar a situação. Fogaça, alvo de xingamentos e vaias do público ao deixar o local, precisou ser escoltado até seu carro. Em sua defesa, ele minimizou o ocorrido, afirmando que “discussões são normais” na Câmara. Já Antônio Barbosa justificou sua reação, alegando ter sido provocado por comentários de Fogaça, vereador da oposição.
O tumulto expôs o clima de rivalidade política em Itatinga, uma cidade de cerca de 20 mil habitantes, e levantou questionamentos sobre a conduta dos representantes eleitos. A sessão, que deveria ser um espaço de diálogo, terminou em cenas lamentáveis, deixando um rastro de indignação entre os moradores.
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