Após quase duas décadas de espera, a Justiça finalmente condenou Ademir Oliveira do Rosário, conhecido como o “Maníaco da Cantareira”, por um dos crimes mais chocantes da história recente do país. Ele foi sentenciado a 57 anos de prisão pelo assassinato e abuso sexual dos irmãos Francisco Ferreira de Oliveira Neto, de 14 anos, e Josenildo José Ferreira de Oliveira, de 13, ocorrido em 22 de setembro de 2007, na região da Serra da Cantareira, zona norte de São Paulo.
🕵️♂️ O crime que marcou uma geração
Naquele sábado de 2007, os irmãos saíram para colher frutas na mata e desapareceram. Três dias depois, em 25 de setembro, seus corpos foram encontrados com sinais de violência extrema: nus, com múltiplas perfurações e fraturas, incluindo um braço quebrado. A brutalidade do crime chocou o país e expôs falhas graves no sistema penal.
👤 O histórico de Ademir Oliveira do Rosário
Condenado por roubo, homicídio e atentado violento ao pudor em 1991, Ademir cumpria pena em regime semiaberto no presídio de Franco da Rocha na época do crime — o que lhe permitia sair nos fins de semana. Além dos assassinatos, ele é suspeito de ter abusado sexualmente de pelo menos outros 11 adolescentes.
⚖️ A sentença e o impacto jurídico
O julgamento foi conduzido pelo 2º Tribunal do Júri de São Paulo. O juiz Gilberto Ferreira da Cruz negou o direito de recorrer em liberdade e manteve a prisão preventiva, destacando o perfil violento e reincidente do réu. A pena foi aplicada por dois homicídios triplamente qualificados e dois estupros, sendo um na forma tentada.
📣 Reflexões sobre justiça e segurança pública
A condenação de Ademir representa um marco para os familiares das vítimas e para a sociedade, que aguardava por justiça há 18 anos. O caso reacende o debate sobre a eficácia do regime semiaberto para criminosos perigosos e a necessidade de revisão nas políticas de progressão de pena.
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