A Liga Árabe reafirmou sua decisão de manter a missão de observadores na Síria, apesar das críticas sobre sua eficácia na contenção da violência contra civis. Em uma reunião no Cairo, chanceleres do bloco pediram o fim imediato dos confrontos e prometeram reforçar a supervisão do plano de pacificação.
Entretanto, a proposta do Catar de envolver observadores da ONU foi descartada, já que alguns países árabes temem que essa interferência possa abrir precedentes para ações semelhantes em seus próprios territórios.
Críticas e Dificuldades
Desde sua chegada à Síria, a missão da Liga Árabe tem sido alvo de críticas por parte da oposição, que acusa os observadores de serem manipulados pelo governo de Bashar al-Assad. Segundo ativistas, novos confrontos resultaram em 20 mortes, incluindo 11 soldados na província de Deraa.
A ONU estima que mais de 5 mil civis morreram nos últimos dez meses de protestos pró-democracia. Apesar dos apelos internacionais, não há sinais de que os enfrentamentos estejam próximos do fim.
Independência e Protestos
A Liga Árabe rejeitou a ideia de extinguir a missão, mas debateu formas de garantir maior independência aos observadores, que atualmente enfrentam restrições de movimentação dentro do país.
No último sábado, 27 pessoas foram mortas em confrontos com forças de segurança. Os tumultos começaram durante um funeral organizado pelo governo para homenagear vítimas de um atentado a bomba em Damasco, que havia deixado 26 mortos.
Enquanto o governo sírio atribui os ataques a terroristas, a oposição acusa o regime de forjar atentados para manipular a opinião pública. A crise na Síria continua sendo um dos maiores desafios diplomáticos da região.
Não deixe de comentar !!!!!!