Em um desdobramento chocante de 2011, o tenente-coronel Claudio Luiz Oliveira, suspeito de planejar o assassinato da juíza Patrícia Acioli, alvejada com 21 disparos em 11 de agosto, em Niterói, foi afastado do comando do 22º BPM (Maré). Desde a madrugada de terça-feira (27), ele permanece detido na carceragem do Batalhão de Choque, no Estácio, Zona Norte do Rio de Janeiro. Antes de liderar a unidade da Maré, o oficial esteve à frente do 7º BPM (São Gonçalo), segundo informações da assessoria da Polícia Militar.
Durante depoimento à 3ª Vara Criminal de Niterói, um cabo preso pelo envolvimento no crime apontou o tenente-coronel, ex-líder do 7º BPM, como o responsável por ordenar a execução da juíza. Além dele, cinco policiais do Grupo de Ações Táticas do Batalhão de São Gonçalo tiveram prisões decretadas na noite de segunda-feira (26). Eles são investigados por supostamente encenar um auto de resistência — registro de morte em alegado confronto — para ocultar o assassinato do jovem Diego Bellini, de 18 anos, em uma operação policial.
Outros três PMs, suspeitos de participação direta na morte de Patrícia Acioli, já estavam presos e, em 19 de setembro de 2011, foram realocados da Unidade Prisional da PM, em Benfica, na Zona Norte, para instalações separadas. A transferência, solicitada pelo Ministério Público, busca impedir que os acusados alinhem suas versões antes dos interrogatórios, assegurando a transparência nas investigações deste caso que abalou a sociedade.
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