Reincidência e Impunidade: Um Caso de Violência Sexual que Choca o DF

Roberto Farias
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Em 25 de setembro de 2011, a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu L.J.S., um serralheiro de 37 anos, acusado de estuprar uma adolescente de 14 anos no Guará, em um crime ocorrido em 22 de julho daquele ano. A prisão, realizada enquanto o suspeito caminhava pelas ruas do Cruzeiro, expõe um padrão alarmante de violência sexual e levanta questões sobre a reincidência de agressores.
Segundo o delegado Anderson Espíndola, da 4ª DP, L.J.S. realizou um serviço na QE 15, no Guará, e se interessou pela filha de 14 anos do dono da casa. Dias depois, aproveitando a ausência dos pais, ele retornou sob o pretexto de concluir o trabalho, tocou a jovem sem consentimento e tentou forçar uma relação sexual. A resistência da vítima o fez desistir e fugir. A legislação brasileira, atualizada à época, define como estupro qualquer ato libidinoso sem consentimento, como carícias ou beijos, sem necessidade de consumação sexual forçada, o que enquadra o caso com gravidade.
O histórico de L.J.S. é ainda mais perturbador. Ele é suspeito de tentar abusar de uma menina de 13 anos em Valparaíso, em 28 de junho de 2011, após ser acolhido na casa de um homem que o abrigou por pena. Aproveitando a ausência do anfitrião, ele tentou forçar a filha deste, mas fugiu diante da resistência. Mais chocante, L.J.S. é acusado de estuprar sua própria filha de oito anos, em um caso onde o ato sexual foi consumado, com suspeitas de abuso contra outra filha menor.
Com antecedentes por crimes sexuais em 1999, quando foi preso e liberado em 2001, L.J.S. demonstra um ciclo de reincidência que desafia a eficácia do sistema de monitoramento de agressores. O delegado informou que ele responderá por estupro, com pena prevista de 8 a 12 anos de reclusão, considerando a idade da vítima do Guará (entre 14 e 18 anos).
Este caso de 2011 serve como um alerta atemporal: a proteção de crianças e adolescentes exige vigilância constante, políticas de prevenção e apoio às vítimas. A educação sobre consentimento e a criação de canais seguros para denúncias são essenciais para romper o ciclo de violência. Que histórias como essa inspirem mudanças para um futuro onde a segurança das crianças seja prioridade absoluta.

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