O governo britânico está avaliando a possibilidade de restringir o acesso a redes sociais durante períodos de agitação pública. Segundo o primeiro-ministro David Cameron, plataformas como Twitter e Blackberry Messenger (BBM) teriam sido utilizadas por saqueadores e grupos organizados para coordenar ações durante os recentes distúrbios na Inglaterra.
A proposta levanta debates sobre liberdade digital e segurança pública. Medidas similares já foram adotadas em outros países, como Egito e China, onde governos bloquearam comunicações online para evitar mobilizações populares.
Segundo autoridades britânicas, o BBM tem sido especialmente usado por manifestantes devido à criptografia das mensagens, garantindo maior privacidade. A Research in Motion (RIM), responsável pelo serviço, declarou que está colaborando com órgãos reguladores, mas não confirmou se irá repassar informações de usuários para a polícia.
Especialistas argumentam que o bloqueio de redes sociais pode ser uma abordagem excessiva. John Bassett, ex-funcionário da agência de inteligência GCHQ, sugere que, ao invés de censurar plataformas, o governo deveria incentivar comunidades a se posicionarem contra a violência online e fortalecer o suporte técnico para investigações digitais.
O papel das mídias sociais na sociedade moderna segue como um tema de intenso debate, especialmente diante de questões relacionadas à segurança e controle da informação.
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