Em 2011, os Estados Unidos enfrentaram uma das temporadas de tornados mais devastadoras de sua história, com eventos que deixaram cicatrizes profundas em comunidades do sul e centro do país. Dados da Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) revelam a magnitude dessas catástrofes, que combinaram força destrutiva e perdas humanas trágicas. Vamos revisitar dois dos momentos mais marcantes daquele ano, quando a natureza mostrou sua face mais implacável.
Entre 22 e 28 de abril de 2011, uma onda de aproximadamente 300 tornados varreu o sul dos EUA, com 130 deles registrados em apenas 24 horas. O saldo foi devastador: 354 vidas perdidas, com o Alabama sofrendo o maior impacto, contabilizando 250 mortes. Cidades inteiras foram reduzidas a escombros, e a escala da destruição chocou o país, evidenciando a vulnerabilidade de regiões frequentemente assoladas por esses fenômenos.
Um mês depois, em 22 de maio de 2011, a cidade de Joplin, no Missouri, foi palco de uma tragédia singular. Um único tornado, classificado como EF5 (o nível mais alto na escala de intensidade), arrasou a cidade, deixando 158 mortos e mais de mil feridos. Bairros inteiros desapareceram, e o trauma coletivo permanece até hoje. Esse evento se tornou um marco, não apenas pelo número de vítimas, mas pelo impacto econômico e emocional em uma comunidade que precisou se reconstruir do zero.
Os tornados de 2011 reforçam a importância de sistemas de alerta precoce e planejamento urbano resiliente. Regiões como o Alabama e o Missouri, localizadas no chamado "Corredor dos Tornados", continuam em alerta para eventos extremos. A memória desses desastres serve como um chamado à preparação e à solidariedade, lembrando que, diante da força da natureza, a união e a prevenção são as maiores defesas.
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