A usina nuclear Angra 1, localizada em Angra dos Reis (RJ), foi desligada preventivamente devido a uma falha no sistema de refrigeração do condensador. O problema ocorreu nos capacitores responsáveis por resfriar o vapor utilizado para movimentar os geradores elétricos, conforme informado pela Eletronuclear, empresa do grupo Eletrobras que opera a usina. A parada, realizada como medida de segurança, foi iniciada para proteger equipamentos críticos, como os geradores de vapor, e não representou riscos aos trabalhadores, à população ou ao meio ambiente.
A Eletronuclear informou que suas equipes de engenharia e manutenção começaram imediatamente a trabalhar na identificação e resolução do problema, mas não divulgou uma previsão para o religamento da usina. O incidente foi detectado em um componente fora da área nuclear, reforçando que a segurança operacional não foi comprometida. A decisão de desligar a usina seguiu protocolos rigorosos para evitar danos a outros sistemas e garantir a integridade da planta.
Embora o caso não tenha gerado consequências graves, ele reacendeu discussões sobre a manutenção e a confiabilidade das usinas nucleares brasileiras. Angra 1, em operação desde 1985, é uma peça central no sistema energético do país, mas eventos como esse destacam a importância de investimentos contínuos em modernização e prevenção. A Eletronuclear reiterou seu compromisso com a segurança e informou que a usina só seria reativada após a completa resolução da falha.
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