O voo AF447 da Air France, que partiu do Rio de Janeiro com destino a Paris em 1º de junho de 2009, enfrentou uma série de eventos críticos antes de desaparecer sobre o Oceano Atlântico. Durante o trajeto, a aeronave encontrou condições meteorológicas severas, incluindo tempestades e turbulência intensa.
O acidente foi causado por uma combinação de fatores, incluindo falhas nos sensores de velocidade (Pitot tubes), que ficaram obstruídos por cristais de gelo, levando a leituras inconsistentes de velocidade. Isso resultou na desconexão do piloto automático, exigindo que os pilotos assumissem o controle manual da aeronave. Infelizmente, a tripulação não conseguiu recuperar o controle, e o avião entrou em um estol aerodinâmico, caindo no oceano a uma velocidade de aproximadamente 152 nós.
A busca pelos destroços foi desafiadora. Nos primeiros dias, apenas partes da fuselagem e alguns corpos foram encontrados. Somente em abril de 2011, quase dois anos após o acidente, os destroços principais foram localizados a uma profundidade de 3.980 metros. Os gravadores de voo (caixas-pretas) foram recuperados em maio de 2011, permitindo uma análise detalhada do que ocorreu nos momentos finais do voo.
O relatório final da investigação, publicado em 2012, concluiu que a tripulação não conseguiu identificar corretamente a situação e aplicar os procedimentos adequados para recuperar a aeronave do estol. Esse acidente levou a mudanças significativas na formação de pilotos e na segurança aérea, incluindo melhorias nos sensores de velocidade e protocolos de resposta a emergências.
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