Brasília, 6 de outubro de 2025 — Uma imagem intrigante registrada pelo rover Perseverance, da NASA, em solo marciano, reacendeu o debate sobre objetos interestelares que cruzam o Sistema Solar. O foco da atenção é o 3I/ATLAS, um corpo celeste vindo de fora do nosso sistema, que passou a cerca de 27 milhões de quilômetros de Marte no início de outubro.
A imagem, que mostra um objeto brilhante e alongado no céu de Marte, gerou especulações sobre sua origem. Seria um cometa? Um asteroide? Ou algo ainda mais misterioso?
📸 A imagem que levantou suspeitas
O registro feito pelo Perseverance apresenta uma forma cilíndrica incomum, o que levou alguns observadores a sugerirem que poderia se tratar de uma nave alienígena. A repercussão foi imediata nas redes sociais e fóruns científicos, com teorias que variam entre o plausível e o fantástico.
No entanto, especialistas rapidamente ofereceram uma explicação técnica: a forma alongada é resultado de uma técnica fotográfica chamada exposição prolongada. Ao manter o obturador da câmera aberto por mais tempo, o movimento do objeto em relação ao fundo de estrelas cria uma “trilha” luminosa. Além disso, a imagem foi gerada por empilhamento de múltiplas capturas, o que reforça a impressão de deslocamento.
🪐 O que sabemos sobre o 3I/ATLAS
O 3I/ATLAS é o terceiro objeto interestelar já identificado cruzando o Sistema Solar, após ‘Oumuamua (2017) e 2I/Borisov (2019). Estima-se que tenha cerca de 46 km de diâmetro e esteja viajando a uma velocidade de 60 km/s. Sua trajetória e composição ainda estão sendo estudadas, mas até o momento não há indícios de que seja artificial.
🛸 Teorias e silêncio oficial
Como é comum em eventos astronômicos raros, surgiram teorias conspiratórias e interpretações sensacionalistas. Algumas sugerem que a imagem teria sido censurada ou que o objeto apresenta características “não naturais”. Até o renomado astrofísico Avi Loeb foi citado em discussões sobre a possibilidade de tecnologia extraterrestre.
Por enquanto, a NASA não confirmou nenhuma dessas hipóteses. A paralisação parcial do governo dos Estados Unidos tem atrasado a divulgação de novos dados, o que só aumenta o mistério.
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