Em uma reviravolta recente no caso que chocou o país, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) confirmou, em 7 de outubro de 2025, a expedição de mandado de prisão contra o ex-médico Wesley Noryuki Murakami da Silva. Condenado por lesões corporais gravíssimas causadas a pacientes em procedimentos estéticos irregulares em Goiânia (GO) e Brasília (DF), entre 2013 e 2018, Murakami permanece foragido.
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) intensifica as buscas, mas até o momento não há registro de sua captura. O caso, que já resultou em cassação profissional e indenizações milionárias, reforça os alertas sobre os perigos de intervenções estéticas não regulamentadas, com vítimas sofrendo sequelas físicas e emocionais duradouras.
A sentença principal, emitida em novembro de 2023 pela 8ª Vara Criminal de Goiânia, impôs a Murakami 9 anos, 10 meses e 10 dias de prisão em regime fechado por lesão corporal gravíssima contra nove vítimas — oito mulheres e um homem. A decisão, ratificada recentemente pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), destacou o "dolo eventual" do réu, que prosseguiu com as práticas apesar de relatos de complicações. Em setembro de 2024, uma nova condenação acrescentou 2 anos e 3 meses de reclusão por causar "enfermidade incurável" em outra paciente, além de indenizações variando de R$ 16 mil a R$ 60 mil em casos individuais, totalizando valores significativos para reparações.
Os procedimentos envolviam a injeção de polimetilmetacrilato (PMMA), substância vedada pela Anvisa para fins estéticos e permitida apenas em tratamentos de deformidades graves por profissionais habilitados. Murakami também aplicava toxina botulínica sem credenciamento do Conselho Regional de Medicina de Goiás (CREMEGO), levando a inflamações crônicas, assimetrias faciais e glúteas, e dores persistentes. Laudos da Polícia Técnico-Científica confirmaram as ofensas à integridade física, com exames de corpo de delito atestando deformidades permanentes.
As nove vítimas principais, cujos depoimentos foram decisivos, descreveram traumas profundos: inchaços desfigurantes imediatos, isolamento social por vergonha das marcas, e necessidade de cirurgias corretivas caras. Uma paciente, por exemplo, relatou que seu rosto "inchou e desfigurou" logo após uma harmonização facial custada em R$ 8 mil, evoluindo para depressão e constrangimentos diários. Estima-se que mais de 30 pessoas tenham sido afetadas, com denúncias registradas em 14 casos em Goiás e 15 no DF. Além das sequelas físicas, o impacto psicológico incluiu terapias prolongadas e perdas financeiras, agravadas pela falta de cobertura inicial para tratamentos reparadores.
O escândalo explodiu em 2018, com prisões temporárias de Murakami, sua mãe (administradora de clínicas) e uma funcionária, após denúncias de mais de 40 vítimas potenciais. Liberado em janeiro de 2019, ele foi proibido de exercer a medicina. Em agosto de 2024, o CREMEGO cassou seu registro, decisão mantida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em setembro, após censura pública pelo CRM-DF. No DF, processos adicionais tramitam na Vara Criminal de Águas Claras, com o Ministério Público investigando lesões semelhantes.
O juiz Luciano Borges da Silva enfatizou na sentença de 2025: "Determino a expedição do mandado de prisão em desfavor do sentenciado, a fim de que possa dar início ao cumprimento da pena privativa de liberdade". A autoria e materialidade dos crimes foram confirmadas, e a PCGO realiza diligências contínuas para localizá-lo. A defesa não retornou contatos recentes para comentários.
Este caso, com mais de 63 processos judiciais envolvendo Murakami (28 no DF e 20 em GO), serve como lição sobre a importância de verificar registros profissionais nos conselhos de medicina e optar por clínicas fiscalizadas. Especialistas da Anvisa reiteram que o PMMA só deve ser usado em contextos médicos estritos, e o uso indevido pode resultar em complicações irreversíveis. Campanhas de conscientização sobre estética segura ganham força, incentivando denúncias precoces para evitar novas vítimas.
Em 8 de outubro de 2025, Wesley Murakami segue foragido, sem atualizações sobre sua prisão pela PCGO ou autoridades do DF. A população é incentivada a fornecer pistas anônimas via canais oficiais. O TJGO e a PCGO prometem divulgações imediatas sobre avanços nas buscas.
A confirmação do mandado de prisão em 2025 marca um avanço na busca por justiça para as vítimas de Wesley Murakami, mas sua fuga prolonga o sofrimento delas. O episódio reforça a urgência de regulamentações mais rígidas na saúde estética e a vigilância contra profissionais irresponsáveis, garantindo que a punição sirva como exemplo para proteger a sociedade.
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) intensifica as buscas, mas até o momento não há registro de sua captura. O caso, que já resultou em cassação profissional e indenizações milionárias, reforça os alertas sobre os perigos de intervenções estéticas não regulamentadas, com vítimas sofrendo sequelas físicas e emocionais duradouras.
A sentença principal, emitida em novembro de 2023 pela 8ª Vara Criminal de Goiânia, impôs a Murakami 9 anos, 10 meses e 10 dias de prisão em regime fechado por lesão corporal gravíssima contra nove vítimas — oito mulheres e um homem. A decisão, ratificada recentemente pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), destacou o "dolo eventual" do réu, que prosseguiu com as práticas apesar de relatos de complicações. Em setembro de 2024, uma nova condenação acrescentou 2 anos e 3 meses de reclusão por causar "enfermidade incurável" em outra paciente, além de indenizações variando de R$ 16 mil a R$ 60 mil em casos individuais, totalizando valores significativos para reparações.
Os procedimentos envolviam a injeção de polimetilmetacrilato (PMMA), substância vedada pela Anvisa para fins estéticos e permitida apenas em tratamentos de deformidades graves por profissionais habilitados. Murakami também aplicava toxina botulínica sem credenciamento do Conselho Regional de Medicina de Goiás (CREMEGO), levando a inflamações crônicas, assimetrias faciais e glúteas, e dores persistentes. Laudos da Polícia Técnico-Científica confirmaram as ofensas à integridade física, com exames de corpo de delito atestando deformidades permanentes.
As nove vítimas principais, cujos depoimentos foram decisivos, descreveram traumas profundos: inchaços desfigurantes imediatos, isolamento social por vergonha das marcas, e necessidade de cirurgias corretivas caras. Uma paciente, por exemplo, relatou que seu rosto "inchou e desfigurou" logo após uma harmonização facial custada em R$ 8 mil, evoluindo para depressão e constrangimentos diários. Estima-se que mais de 30 pessoas tenham sido afetadas, com denúncias registradas em 14 casos em Goiás e 15 no DF. Além das sequelas físicas, o impacto psicológico incluiu terapias prolongadas e perdas financeiras, agravadas pela falta de cobertura inicial para tratamentos reparadores.
O escândalo explodiu em 2018, com prisões temporárias de Murakami, sua mãe (administradora de clínicas) e uma funcionária, após denúncias de mais de 40 vítimas potenciais. Liberado em janeiro de 2019, ele foi proibido de exercer a medicina. Em agosto de 2024, o CREMEGO cassou seu registro, decisão mantida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em setembro, após censura pública pelo CRM-DF. No DF, processos adicionais tramitam na Vara Criminal de Águas Claras, com o Ministério Público investigando lesões semelhantes.
O juiz Luciano Borges da Silva enfatizou na sentença de 2025: "Determino a expedição do mandado de prisão em desfavor do sentenciado, a fim de que possa dar início ao cumprimento da pena privativa de liberdade". A autoria e materialidade dos crimes foram confirmadas, e a PCGO realiza diligências contínuas para localizá-lo. A defesa não retornou contatos recentes para comentários.
Este caso, com mais de 63 processos judiciais envolvendo Murakami (28 no DF e 20 em GO), serve como lição sobre a importância de verificar registros profissionais nos conselhos de medicina e optar por clínicas fiscalizadas. Especialistas da Anvisa reiteram que o PMMA só deve ser usado em contextos médicos estritos, e o uso indevido pode resultar em complicações irreversíveis. Campanhas de conscientização sobre estética segura ganham força, incentivando denúncias precoces para evitar novas vítimas.
Em 8 de outubro de 2025, Wesley Murakami segue foragido, sem atualizações sobre sua prisão pela PCGO ou autoridades do DF. A população é incentivada a fornecer pistas anônimas via canais oficiais. O TJGO e a PCGO prometem divulgações imediatas sobre avanços nas buscas.
A confirmação do mandado de prisão em 2025 marca um avanço na busca por justiça para as vítimas de Wesley Murakami, mas sua fuga prolonga o sofrimento delas. O episódio reforça a urgência de regulamentações mais rígidas na saúde estética e a vigilância contra profissionais irresponsáveis, garantindo que a punição sirva como exemplo para proteger a sociedade.
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