Na noite de 29 de julho de 2025, um terremoto de magnitude 8,7 sacudiu a costa leste da Rússia, próximo à Península de Kamchatka, desencadeando uma série de alertas de
tsunami em países banhados pelo Oceano Pacífico. O evento foi classificado como um megaterremoto, com potencial destrutivo elevado, e considerado o mais forte na região em décadas.
📌 Detalhes Técnicos do Evento
- Epicentro: 125 km a sudeste de Petropavlovsk-Kamchatsky, cidade portuária com 165 mil habitantes.
- Profundidade: 19,3 km — considerada rasa, o que favorece a formação de tsunamis.
- Horário: 19h24 (Brasília) / 08h37 (Japão).
- Réplicas: Dois tremores secundários de magnitude 6,3 e 6,9 foram registrados na sequência.
🌋 Contexto Geológico
A Península de Kamchatka está situada no Círculo de Fogo do Pacífico, onde as placas tectônicas do Pacífico e da América do Norte se encontram. Desde 1900, a região já foi palco de sete terremotos acima de 8,3 na escala Richter. A atividade sísmica e vulcânica é intensa, com diversas formações ativas e comunidades vulneráveis.
🌊 Alertas de Tsunami e Regiões Afetadas
O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico (PTWC) emitiu avisos para múltiplas regiões:
🌐 Região | 🌊 Altura das Ondas | 🏃♂️ Medidas Adotadas |
---|---|---|
Rússia (Kamchatka) | 3 a 4 metros | Evacuação em cidades como Severo-Kurilsk |
Japão (Hokkaido a Wakayama) | 1 a 3 metros | Comitê de emergência ativado; sirenes e evacuação |
Havaí (EUA) | Até 3 metros | Evacuação em Honolulu e Oahu; alerta às 19h17 |
Alasca (Ilhas Aleutas) | 1 a 2 metros | Avisos às 16h46 (ADT) |
Guam e Ilhas do Pacífico | 0,3 a 1 metro | Monitoramento e evacuação preventiva |
🏚️ Impactos Iniciais
- Danos materiais: Estruturas afetadas em aeroportos e escolas, como um jardim de infância em Yelizovo.
- Feridos: Relatos de ferimentos leves, sem vítimas fatais confirmadas até o momento.
- Suspensão de serviços: Trens e atividades comerciais interrompidas em áreas costeiras do Japão.
🛡️ Medidas de Segurança Recomendadas em casos de Tsunami
- Evacuar imediatamente áreas costeiras.
- Buscar refúgio em locais elevados (mínimo 30 metros acima do nível do mar).
- Monitorar atualizações oficiais e evitar aproximação do mar.
- Utilizar prédios reforçados como abrigo temporário.
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