Tarifas dos EUA: Setores Brasileiros Que Escaparam e os Que Sofreram

TimeCras
Roberto Farias
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As novas tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros reacenderam o debate sobre a vulnerabilidade das exportações nacionais. Apesar da medida atingir boa parte da balança comercial, cerca de 700 categorias foram poupadas, criando um contraste claro entre setores favorecidos e penalizados.

✨ Os Que Escaparam

Alguns segmentos respiraram aliviados com a inclusão na lista de exceções. Entre os que mantiveram acesso privilegiado ao mercado americano estão:

  • Aviação civil e componentes aeronáuticos: cruciais para parcerias tecnológicas
  • Energia e derivados: petróleo, gás natural, carvão e óleos lubrificantes
  • Automóveis e peças: destaque para SUVs, sedans e caminhões leves
  • Minérios e metais nobres: como ferro-gusa, ouro, silício e ferronióbio
  • Dispositivos eletrônicos: smartphones, antenas e equipamentos multimídia
  • Agronegócio parcial: suco de laranja, castanha-do-pará e madeira tropical
  • Produtos culturais e pessoais: livros, filmes, bagagens de viagem

Essas brechas representam cerca de US$ 18,4 bilhões em exportações preservadas, sinalizando a importância estratégica de certos setores na relação comercial bilateral.

🚨 Os Que Foram Penalizados

Enquanto isso, diversos segmentos fundamentais enfrentam riscos sérios:

  • Café e frutas processadas: ícones do agro nacional
  • Carne bovina: com forte presença no mercado norte-americano
  • Calçados e vestuário: especialmente empresas voltadas à exportação
  • Plásticos e derivados industriais: com impacto bilionário previsto
  • Pescados e máquinas: dependentes do comércio exterior

Estes setores devem enfrentar aumentos de custos, perda de competitividade e redirecionamento de fluxos comerciais.

📊 Reflexão Final

Embora haja espaço para ajustes e renegociações, o novo pacote tarifário reforça a urgência de diversificar mercados, investir em inovação e fortalecer a diplomacia comercial. O impacto é profundo e não apenas econômico — ele toca diretamente o trabalhador, o investidor e o futuro da indústria brasileira.

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