A relação entre Estados Unidos e Venezuela acaba de atingir um novo ponto de ebulição. O governo norte-americano anunciou uma recompensa de US$ 25 milhões por informações que levem à prisão ou condenação de Nicolás Maduro, atual presidente da Venezuela. A justificativa? Envolvimento em uma ampla rede de narcotráfico internacional e terrorismo.
Segundo autoridades dos EUA, Maduro estaria vinculado ao Cartel de Los Soles, grupo acusado de facilitar o transporte de toneladas de cocaína para outros países, inclusive em colaboração com organizações como o Cartel de Sinaloa e o Tren de Aragua.
Entre os principais desdobramentos:
- A DEA divulgou cartazes de “procurado” com fotos de Maduro e seus aliados.
- O governo americano classificou o Cartel de Los Soles como uma organização terrorista.
- Diplomatas dos EUA afirmam que Maduro “não é o presidente legítimo da Venezuela”, numa tentativa de fortalecer a oposição liderada por Juan Guaidó.
Do lado venezuelano, o governo denuncia uma campanha de perseguição política, alegando que Washington tenta desestabilizar a soberania do país e seus líderes com acusações infundadas.
Essa ofensiva norte-americana não apenas aumenta a tensão bilateral, mas também pode afetar:
- As relações diplomáticas de países vizinhos na América Latina.
- Os acordos comerciais e humanitários envolvendo a Venezuela.
- A segurança regional com o potencial aumento de fluxos migratórios e instabilidade interna.
Conclusão: Mais do que uma disputa de narrativas, essa ofensiva representa uma nova etapa de pressão geopolítica que pode redirecionar os rumos da política latino-americana.
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