Na noite de 25 de julho de 2025, Brasília foi palco de mais uma cena que reacendeu os debates sobre liberdade de expressão, limites institucionais e tensão política. Deputados aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, como Hélio Lopes (PL-RJ) e Coronel Chrisóstomo (PL-RO), instalaram barracas em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), alegando protestar contra o que chamaram de “ditadura disfarçada” e perseguição política.
A resposta das autoridades foi imediata e contundente. O ministro Alexandre de Moraes ordenou a remoção total dos acampamentos na Praça dos Três Poderes, Esplanada dos Ministérios e áreas militares num raio de 1 km. Além disso, autorizouPraça dos Três Poderes para quem descumprir a decisão ou tentar instalar novas barracas.
Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, esteve pessoalmente no local e, em conjunto com a Polícia Militar e a Força Nacional, garantiu o desmonte pacífico das estruturas montadas pelos parlamentares. A ação reforçou o compromisso com a preservação institucional e a prevenção de atos similares aos registrados em 8 de janeiro de 2023.
Essa movimentação evidencia como as tensões políticas seguem vivas e como o STF está atuando para delimitar os espaços de manifestação em áreas estratégicas do poder nacional. O caso também levanta reflexões sobre o papel de parlamentares em protestos, o uso do espaço público e os limites entre liberdade de expressão e risco institucional.
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