Na madrugada de 29 de junho de 2025, a Ucrânia enfrentou mais uma onda devastadora de ataques russos, com um bombardeio massivo envolvendo cerca de 477 drones e 60 mísseis, incluindo mísseis de cruzeiro e balísticos, além de drones kamikaze como o Shahed e o Geran. Alvos estratégicos, como aeródromos, instalações industriais e infraestruturas energéticas, foram atingidos em cidades como Kiev, Lviv, Poltava, Smila e Ternopil. Apesar da defesa ucraniana ter interceptado a maioria dos projéteis, os danos a instalações civis e militares foram expressivos.
Durante a operação defensiva, a Ucrânia perdeu um de seus bravos pilotos, o Tenente-Coronel Maksym Ustymenko, de 31 anos, que pilotava um caça F-16. Ustymenko heroicamente abateu sete alvos inimigos, esgotando todo o armamento de sua aeronave, incluindo o canhão de bordo. Danificado em combate, ele guiou seu jato para longe de áreas povoadas antes de cair, sem chance de ejetar, sacrificando sua vida para proteger civis. Este foi o terceiro F-16 perdido pela Ucrânia no conflito, marcando um momento de luto para a nação.
O ataque russo, um dos mais intensos desde 2022, ocorre em meio a discussões sobre negociações de paz, sugerindo uma tentativa de Moscou de demonstrar poderio militar. Em Smila, um ataque a um prédio residencial deixou seis feridos, incluindo uma criança. O presidente Volodymyr Zelensky lamentou a perda de Ustymenko, classificando-o como herói, e ordenou investigações sobre o incidente, reforçando a urgência de pressionar a Rússia para pôr fim à guerra.
Enquanto isso, a Ucrânia contra-ataca com operações como a “Teia de Aranha”, usando drones para atingir alvos russos, mostrando resiliência frente à escalada do conflito. A comunidade internacional acompanha com preocupação, enquanto a bravura de figuras como Ustymenko inspira a resistência ucraniana.
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