Na noite de 14 de junho de 2025, um violento incêndio atingiu o terminal petrolífero de Shahran, localizado a oeste de Teerã, capital do Irã, após um suposto ataque aéreo israelense. O incidente, que gerou uma densa nuvem de fumaça visível em grande parte da cidade, marca um novo capítulo na crescente tensão entre Irã e Israel, que entrou em uma fase de confrontos diretos nos últimos dias.
O ataque ao terminal de Shahran ocorreu no contexto de uma ofensiva militar israelense que, desde 13 de junho, tem como alvo infraestruturas estratégicas iranianas, incluindo instalações nucleares e bases militares. Relatos indicam que o bombardeio ao depósito de petróleo provocou explosões massivas, intensificando os temores de impactos na cadeia de suprimento de combustíveis do Irã. Até o momento, não há informações precisas sobre o número de vítimas ou a extensão total dos danos, mas imagens compartilhadas nas redes sociais mostram chamas altas e uma fumaça espessa cobrindo o céu da capital iraniana.
O Irã reagiu rapidamente, com autoridades prometendo retaliação. O líder supremo, Ali Khamenei, classificou os ataques como uma “declaração de guerra” e afirmou que o país responderá de forma contundente. Em paralelo, sistemas de defesa aérea foram ativados em Teerã para conter possíveis novos ataques, enquanto o governo iraniano mobiliza esforços para proteger infraestruturas críticas.
Esse episódio ocorre após Israel ter eliminado altos comandantes da Guarda Revolucionária Islâmica e cientistas nucleares em ataques anteriores, o que levou o Irã a lançar uma barragem de mísseis balísticos contra cidades israelenses como Jerusalém e Tel Aviv. A comunidade internacional observa com preocupação o risco de uma guerra regional, com potenciais impactos globais, incluindo no mercado de petróleo.
O incêndio no terminal de Shahran não apenas agrava a crise entre os dois países, mas também levanta questões sobre a segurança da infraestrutura energética iraniana em meio a um conflito que parece longe de terminar. A situação segue em desenvolvimento, com o mundo aguardando os próximos passos de ambas as nações.
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