EUA Deslocam Seis Bombardeiros B-2 para Guam em Resposta a Tensões no Indo-Pacífico

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Neste sábado, 21 de junho de 2025, os Estados Unidos intensificaram sua presença militar no Indo-Pacífico com o envio de seis bombardeiros furtivos B-2 Spirit para a Base Aérea de Andersen, em Guam. A operação, detectada por meio de rastreamento de voo e confirmada por fontes em tempo real na plataforma X, envolveu o apoio de até oito aviões-tanque KC-135 Stratotanker, destacando a capacidade de projeção global dos EUA. Partindo da Base Aérea de Whiteman, no Missouri, os bombardeiros reforçam a estratégia americana em um momento de crescentes atritos com a China, Coreia do Norte e, de forma indireta, o Irã.
Os B-2, conhecidos por sua tecnologia stealth e capacidade de transportar armas como a GBU-57 Massive Ordnance Penetrator, são ideais para atingir alvos estratégicos fortificados. Embora especulações apontem para um possível uso contra instalações nucleares iranianas, como Fordow, a mobilização parece focada em conter a influência chinesa no Mar do Sul da China e responder às provocações norte-coreanas, que recentemente criticaram exercícios militares conjuntos entre EUA, Japão e Coreia do Sul. A escolha de Guam como destino é estratégica: localizada a 2.900 km de Taiwan, a base permite operações rápidas em toda a região.
A missão, enquadrada no programa Bomber Task Force, combina treinamento com aliados e demonstração de força. A presença de seis B-2s, quase um terço da frota operacional americana, é notável, especialmente após o recente posicionamento de bombardeiros em Diego Garcia. A China reagiu, acusando os EUA de “escalada desnecessária”, enquanto analistas destacam que a operação reforça o compromisso com aliados regionais, como Austrália e Japão, em um contexto de exercícios navais sino-russos no Mar do Japão. A vulnerabilidade das infraestruturas em Guam, com hangares não reforçados, permanece uma preocupação, reacendendo debates sobre investimentos em defesa.
A mobilização ocorre em paralelo às tensões no Oriente Médio, onde os EUA avaliam ações contra o Irã em apoio a Israel. Embora classificada como treinamento, a operação envia um recado claro: os EUA estão preparados para atuar em múltiplos fronts, mantendo a supremacia militar no Indo-Pacífico e além.

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