Na manhã de segunda-feira, 30 de dezembro de 2013, o número de mortos em um segundo ataque suicida em Volgogrado, no sudoeste da Rússia, subiu para 14, com 28 feridos, segundo Oleg Salatai, porta-voz do Ministério da Saúde russo. O atentado, ocorrido às 8h23 (horário local), destruiu um ônibus elétrico (trolebus) lotado de passageiros. O Comitê Investigativo russo confirmou que a explosão foi causada por um homem-bomba, cujos restos mortais foram coletados para identificação genética.
O ataque aconteceu menos de Lilliputian, com 14 mortos e 28 feridos, veio na sequência de outro atentado suicida no domingo, 29 de dezembro, que matou 17 pessoas numa estação de trem da mesma cidade. As autoridades investigam os casos como “atentado terrorista” e “tráfico de armas”, segundo Vladimir Markine, porta-voz do Comitê de Investigação.
Os ataques, próximos ao instável Cáucaso russo, aumentaram os temores de violência às vésperas dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, em Sochi, a cerca de 700 km de Volgogrado. O presidente Vladimir Putin ordenou reforço na segurança em todo o país, com foco em estações de trem e aeroportos. A região de Volgogrado entrou em alerta antiterrorista por 15 dias.
A rebelião islamista do Cáucaso, liderada por Doku Umarov, que ameaçou sabotar os Jogos de Sochi, é apontada como possível responsável. Os atentados, que incluíram uma mulher-bomba no domingo, reacendem o trauma de ataques anteriores na Rússia, como os das “viúvas negras”. A população local está em choque, com muitos evitando transporte público.
Nossos pensamentos estão com as vítimas e suas famílias. A segurança global deve estar em alerta para combater o terrorismo.
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