O Exército da Coreia do Norte declarou ter recebido autorização final para lançar um ataque contra os Estados Unidos, incluindo o uso de armas nucleares, segundo comunicado divulgado pela agência estatal KCNA.
A nota, emitida pelo Estado-Maior norte-coreano, alertou que uma guerra na Península Coreana poderia ocorrer "hoje ou amanhã" e que as ameaças americanas seriam esmagadas com armamentos modernos.
Esse pronunciamento aumenta a escalada de tensão iniciada em dezembro de 2012, quando o regime de Pyongyang lançou um foguete, considerado pelo Ocidente como um teste de míssil de longo alcance. Em fevereiro de 2013, o país realizou seu terceiro teste nuclear, levando o Conselho de Segurança da ONU a impor novas sanções.
A resposta norte-coreana foi agressiva, incluindo ameaças de ataque à Coreia do Sul e a bases dos EUA no Pacífico. No sábado, Pyongyang declarou estado de guerra com o Sul, e na terça-feira anunciou a reativação de um reator nuclear suspenso desde 2007, desafiando resoluções internacionais.
O governo americano reforçou seu compromisso de defesa aos aliados, e o então secretário de Estado, John Kerry, classificou as ações da Coreia do Norte como "perigosas e irresponsáveis".
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