Em um caso chocante ocorrido no Hospital de Niños, em Córdoba, Argentina, uma mulher de 27 anos foi presa acusada de tentar asfixiar sua filha de 2 anos, que estava internada para tratamento de convulsões. A menina, que tem paralisia cerebral, foi internada no final de novembro de 2013, mas não apresentava melhora após um mês de cuidados. O neurologista Claudio Palacios, chefe do departamento, notou uma evolução irregular no quadro da criança e decidiu instalar uma câmera no quarto para monitorar seu comportamento durante o sono.
A mãe, unaware de que a câmera funcionava 24 horas, foi flagrada em um ato perturbador. As imagens revelaram que, durante seis minutos, ela tentou sufocar a filha, que sofreu uma parada respiratória. Após o incidente, a mulher saiu do quarto para alertar a equipe médica, acreditando que a criança estava morta, mas a menina sobreviveu. A gravação, analisada na manhã seguinte, chocou os profissionais do hospital. “Foi arrepiante. Não conseguíamos acreditar que a mãe tentava sufocar a filha, doente e indefesa”, relatou um funcionário ao jornal Clarín.
A polícia foi acionada imediatamente, e a mãe foi detida, enfrentando acusações de tentativa de homicídio qualificado, agravado pelo vínculo familiar. A menina, agora na UTI, está sob os cuidados do pai biológico, que não residia com a mãe. O caso levou a uma revisão do histórico médico da criança, com suspeitas de que os problemas neurológicos possam estar relacionados a ataques anteriores da mãe.
O ministro de Desenvolvimento Social de Córdoba, Daniel Passerini, destacou a gravidade do ocorrido, e a descoberta levantou questionamentos sobre possíveis abusos prévios. A investigação segue para esclarecer as circunstâncias e garantir a segurança da criança.
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