Na manhã de 7 de setembro de 2013, um caça A-29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB) caiu às 7h40 (horário de MS) em uma área de pastagem próxima a um distrito industrial de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a cerca de 10 km do aeroporto local. O piloto, único ocupante da aeronave, era o capitão-tenente Bruno de Oliveira Rodrigues, de 32 anos, oficial da Marinha do Brasil. Apesar de ter conseguido ejetar antes do impacto, ele foi encontrado morto em outro ponto do local.
Rodrigues, natural do Rio de Janeiro, ingressou na Marinha em 2007 e, desde 2011, participava do Curso de Líder de Esquadrilha da Aviação de Caça no 3º Esquadrão do 3º Grupo de Aviação, em Campo Grande. Recentemente, estava lotado em Ladário, a 435 km da capital sul-mato-grossense. O caça, fabricado pela Embraer e pertencente ao Esquadrão Flecha, seguia com outra aeronave do mesmo modelo para uma missão de treinamento com uso de armas na Base Aérea do Cachimbo, em Novo Progresso (PA). Após o acidente, a segunda aeronave retornou à Base Aérea de Campo Grande.
O impacto da queda deixou o avião parcialmente enterrado, com apenas a cauda visível. Trabalhadores de uma indústria próxima foram os primeiros a testemunhar o acidente. O Corpo de Bombeiros isolou a área em um raio de 300 metros devido ao risco de explosão causado por vazamento de combustível. Helicópteros da Aeronáutica resgataram o corpo do piloto.
A FAB informou que já iniciou investigações para apurar as causas do acidente e está prestando apoio à família de Rodrigues. Em nota, o Comando da Aeronáutica lamentou a perda e destacou o compromisso com a apuração dos fatos. O caso reforça a necessidade de rigor nas investigações de acidentes aéreos militares. Acompanhe o blog para mais atualizações e reflexões sobre segurança e aviação!
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