Os policiais civis do Distrito Federal marcaram para esta quinta-feira, 6 de outubro de 2011, às 15h, uma assembleia para deliberar sobre o início de uma nova greve. A paralisação é considerada em resposta ao suposto descumprimento de um acordo firmado em abril com a Secretaria de Administração Pública, após uma greve de 14 dias que mobilizou a categoria.
O acordo incluía promessas como o aumento do efetivo, a implementação de um plano de saúde, a reposição das perdas inflacionárias e a publicação de um decreto de progressão funcional, que beneficiaria mais de 700 servidores com impacto na folha de pagamento. Ciro de Freitas, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), afirmou que a greve é vista como o último recurso. “Não estamos mais negociando; o acordo já foi feito e só precisa ser cumprido”, enfatizou.
Renegociação e Restrições Orçamentárias
A Secretaria de Administração Pública, por sua vez, alega que os compromissos assumidos durante a gestão do ex-secretário Denilson Bento da Costa estão em processo de renegociação. A justificativa são as novas regras de controle de despesas do Governo do Distrito Federal (GDF), publicadas em 30 de setembro de 2011, que limitam novas contratações e aumentos salariais. Apesar das restrições, o órgão garante que mantém um canal de diálogo aberto com os policiais civis para buscar soluções.
A assembleia desta quinta-feira será decisiva para os rumos do movimento, refletindo a insatisfação da categoria e a pressão por respostas concretas do GDF. O desfecho pode impactar a segurança pública e o atendimento à população no Distrito Federal.
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