Bancários Avaliam Ampliação da Greve em Reunião Após 14 Dias de Paralisação

Roberto Farias
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O Comando Nacional dos Bancários, liderado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), marcou para amanhã, 11 de outubro de 2011, às 10h, em São Paulo, uma reunião para analisar o andamento da greve e discutir a possibilidade de intensificar o movimento. A paralisação, iniciada em 27 de setembro, chega ao 14º dia nesta segunda-feira, 10 de outubro, com cerca de 9 mil agências bancárias, públicas e privadas, fechadas em todo o país, segundo a Contraf.
A entidade aponta o “silêncio” da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), responsável pelas negociações trabalhistas e ligada à Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), como o motivo para considerar a ampliação da greve. Os sindicatos rejeitaram uma proposta inicial de reajuste salarial de 8%, que representava apenas 0,56% de aumento real, e, desde então, nenhuma nova oferta foi apresentada pela Fenaban.
As principais demandas dos bancários incluem um reajuste salarial de 12,8% (sendo 5% de ganho real mais a inflação acumulada), valorização do piso salarial, aumento da participação nos lucros e resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, eliminação de metas abusivas, melhorias na segurança das agências, igualdade de oportunidades e aprimoramento no atendimento aos clientes.
Em resposta, a Fenaban divulgou uma nota na sexta-feira, 7 de outubro, afirmando que já apresentou duas propostas completas para um acordo e que segue aberta ao diálogo para ajustes necessários. A federação destacou que não cabe a ela oferecer uma nova contraproposta, mas sim negociar melhorias que conduzam a um entendimento com os bancários.
A reunião de amanhã será decisiva para os rumos do movimento, que busca atender às reivindicações da categoria e pressionar por avanços nas negociações.

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